Guilherme de Almeida

Guilherme de Almeida (1890-1969) foi poeta brasileiro. O primeiro modernista a entrar para a Academia Brasileira de Letras. Ocupou a cadeira nº 15. Era membro da Academia Paulista de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, do Instituto de Coimbra e do Seminário de Estudos Galegos de Santiago de Compostela. Foi também advogado, jornalista e tradutor.

Guilherme de Almeida (1890-1969) nasceu em Campinas, São Paulo, no dia 24 de julho de 1890. Filho de Estevam de Almeida, jurista e professor de Direito, e de Angelina de Andrade. Ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo, onde se formou em 1912.

Sua estreia na poesia se deu com a obra Nós, em 1917. Sonetista exímio, hábil manejador de versos, recebeu fortes influências de Olavo Bilac e do português Antônio Nobre. Difundiu a Poesia Moderna proferindo a conferência "Revelação do Brasil pela Poesia Moderna", nas cidades de Fortaleza, Porto Alegre e Recife. Participou da Semana de Arte Moderna, fundando em seguida, a revista "Klaxon".

Guilherme de Almeida foi redator do jornal O Estado de São Paulo e do Diário de São Paulo. Foi diretor da Folha da Manhã e da Folha da Noite. Fundou o Jornal de São Paulo. Traduziu treze livros de poesia. A crítica ressaltava a excelência de suas traduções. Sabia grego, latim e muito da cultura renascentista. Publicou 26 livros de poesia. Envolveu-se na Revolução Constitucionalista de São Paulo, sendo exilado em Portugal, em 1932.

Guilherme de Andrade e Almeida morreu em São Paulo, no dia 11 de julho de 1969.

Obras de Guilherme de Almeida

Nós, 1917
A Dança das Horas, 1919
Messidor, 1919
Livro de Horas de Sóror Dolorosa, 1920
Era Uma Vez, 1922
A Flauta que Eu Perdi (Canções Gregas), 1924
Natalika, prosa, 1924
A Flor que Foi um Homem, 1925
Encantamento, 1925
Meu, 1925
Raça, 1925
Simplicidade, 1929
Gente de Cinema, prosa, 1929
Você, 1930
Carta à Minha Noiva, 1931
Cartas que Eu não Mandei, 1932
O Meu Portugal, prosa, 1933
Acaso, 1938
Cartas do Meu Amor, 1941
Poesia Vária, 1947
Histórias, Talvez..., prosa, 1948
O Anjo de Sal, 1951
Acalanto de Bartira, 1954
Camoniana, 1956
Pequeno Cancioneiro, 1956
Rua, 1961
Cosmópolis, prosa, 1962
Rosamor, 1965
Os Sonetos de Guilherme de Almeida, 1968